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Produção industrial baiana recuou 0,3% em outubro

Não publicado

A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, assinalou decréscimo de 0,3% em outubro de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 1,6% em setembro e crescer 9,9% em agosto. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana caiu 7,4%, oitava taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. A variação acumulada entre janeiro e outubro de 2016 registrou queda de 4,6% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade registrou taxa negativa de 5,4%, frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em setembro último   (-5,5%).

No período de janeiro a outubro de 2016, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou taxa negativa de 4,6%. Seis dos 12 segmentos da indústria geral apresentaram resultado negativo, com destaque para Derivados de petróleo, que registrou queda de 9,7%, pressionado pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gás liquefeito de petróleo (GLP); e Veículos (-13,7%), pressionado pela menor produção de automóveis e de painéis para instrumentos dos veículos automotores. Vale citar ainda a redução de Indústrias extrativas (-20,7%), Produtos de minerais não-metálicos (-18,6%) e Produtos de borracha e de material plástico (-5,4%). Positivamente, o setor de Produtos químicos teve a maior influência positiva no indicador, com aumento de 3,8%, explicado, em grande medida, pela maior produção amoníaco (amônia), ureia e policloreto de vinila (PVC). Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Metalurgia (5,1%), Produtos alimentícios (5,0%), Celulose, papel e produtos de papel (1,9%), Bebidas (7,5%) e Couros, artigos para viagem e calçados (4,2%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria do estado teve retração de 5,4%, em relação ao mesmo período anterior. Seis dos 12 segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, Derivados de petróleo (-10,1%), Veículos (-17,2%), Indústrias extrativas (-19,5%), Produtos minerais não metálicos (-17,3%), Produtos de borracha e de material plástico (-5,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-23,3%). Positivamente, registraram aumento na produção Metalurgia (6,6%), Produtos químicos (2,5%), Produtos alimentícios (5,0%), Celulose, papel e produtos de papel (2,3%), Bebidas (5,4%) e Couros, artigos para viagem e calçados (2,1%).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 7,4%, com 6 das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor Derivados de petróleo (-20,0%), pressionado, principalmente, pelo menor processamento de óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleos combustíveis, gasolina automotiva e álcool etílico. Outros resultados negativos no indicador foram registrados em Metalurgia (-24,2%), Indústrias extrativas (-26,0%), Produtos de minerais não-metálicos (-29,3%), Produtos de borracha e de material plástico (-13,3%) e Bebidas (-9,6%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva veio de Celulose, papel e produtos de papel (24,3%), atribuída a maior produção de pastas químicas de madeira (celulose). Cabe mencionar também os avanços vindos de Produtos químicos (8,7%), Veículos (6,3%), Couros, artigos para viagem e calçados (13,0%), Produtos alimentícios (4,4%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,9%).

Comparativo regional - outubro de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Mato Grosso (-21,6%), Espírito Santo (-15,4%), Goiás (-13,7%), Minas Gerais (-11,1%), Amazonas (-8,6%), Ceará (-7,5%) e Bahia (-7,4%). Por outro lado, Pará (2,4%) e Rio de Janeiro (5,7%) obtiveram resultados positivos nesse mês.

Assim como a média nacional registrou taxa negativa de 7,7% no período de janeiro a outubro de 2016, 13 dos 14 locais pesquisados também apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas nos estados de Espírito Santo (-21,6%), Amazonas (-13,2%), Pernambuco (-11,3%) e Goiás (-8,2%). Enquanto Pará (9,3%) foi o único estado a registrar avanço. A Bahia ocupou o 11º resultado negativo no período, com taxa de -4,6%.

 

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