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Taxa de desemprego estável na RMS

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Taxa de desemprego estável na RMS

 

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela SEI, em parceria com Dieese, Setre e Seade, mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador permaneceu em 25,7% da População Economicamente Ativa (PEA), em agosto de 2016. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 18,6% para 18,2%, e a de desemprego oculto de 7,1% para 7,5%.

O contingente de desempregados foi estimado em 493 mil pessoas, 6 mil a mais do que no mês anterior. Este resultado decorreu do crescimento da PEA (aumento de 26 mil pessoas) em número superior ao acréscimo da ocupação (mais 20 mil postos de trabalho). A taxa de participação indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – cresceu de 57,3% para 58,0%, entre julho e agosto.

No mês de agosto, o contingente de ocupados foi estimado em 1.426 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve acréscimo nos Serviços (26 mil postos de trabalho ou 3,0%), declínio na Construção (-4 mil ou -3,7%) e, em menor proporção, no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2 mil ou -0,7%), enquanto não variou na Indústria de transformação.

Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados elevou-se (16 mil pessoas ou 1,7%), resultado do acréscimo da ocupação no setor privado (9 mil ou 1,1%) e no setor público (9 mil ou 7,0%). No setor privado, aumentou o número de postos com carteira de trabalho assinada (12 mil ou 1,7%) e declinou o de sem carteira assinada (-3 mil ou -3,1%). Houve aumento no contingente de empregados doméstico (5 mil ou 4,5%) e de trabalhadores autônomos (3 mil ou 1,1%); enquanto reduziu o número de trabalhadores no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (-4 mil ou -4,5%). 

Entre junho e julho de 2016, o rendimento médio real aumentou para os ocupados (2,3%) e para os assalariados (2,4%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.327 e R$ 1.417, respectivamente.

 

A massa de rendimento real elevou-se entre os ocupados (2,0%) e permaneceu relativamente estável entre os assalariados (+0,3%). Para os ocupados, o resultado positivo decorreu, exclusivamente, do acréscimo do rendimento médio real, já que o nível de ocupação permaneceu em relativa estabilidade. Para os assalariados, foi resultado do aumento do nível de salário real, que praticamente compensou o decréscimo do emprego.

 

Comportamento em 12 meses - Entre os meses de agosto de 2015 e de 2016, a taxa de desemprego total na RMS aumentou, ao passar de 19,0% para 25,7% da PEA. Esse resultado deveu-se à elevação das taxas de desemprego aberto (de 14,3% para 18,2%) e oculto (de 4,7% para 7,5%).

O contingente de desempregados cresceu em 147 mil pessoas. Tal comportamento decorreu da redução do nível de ocupação (eliminação de 48 mil postos de trabalho) e do aumento da População Economicamente Ativa ? PEA (acréscimo de 99 mil pessoas na força de trabalho da região). A taxa de participação aumentou de 56,0% para 58,0%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados declinou 3,3%, ao passar de 1.474 mil para 1.426 mil pessoas. Setorialmente, registrou-se redução no contingente de ocupados em todos os setores de atividade analisados: Construção (-21 mil ou -16,8%), Indústria de transformação (-16 mil ou -12,9%), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-10 mil ou -3,4%) e, em menor proporção, Serviços (-5 mil ou -0,6%).

 

Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado retraiu-se (-45 mil postos de trabalho ou -4,5%), devido à redução do assalariamento no setor privado (-45 mil ou -5,2%), uma vez que no setor público pouco variou (-1 mil ou -0,7%). No setor privado, declinou o número de assalariados com carteira de trabalho assinada (-38 mil ou -5,0%) e o de sem carteira assinada (-7 mil ou -7,0%). Reduziu-se o contingente de trabalhadores autônomos (-11 mil ou -3,9%) e elevou-se o de trabalhadores no grupo outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (8 mil ou 10,5%), enquanto não variou o número de empregados domésticos.

Entre julho de 2015 e de 2016, o rendimento médio real declinou para os ocupados (-5,2%) e para os assalariados (-4,4%).

Nesse período, houve retração nas massas de rendimentos reais dos ocupados (-10,4%) e dos assalariados (-12,3%). No caso dos ocupados, devido a reduções equivalentes do nível de ocupação e do rendimento médio real. Entre os assalariados, o resultado negativo refletiu o decréscimo do nível de emprego e, em menor proporção, do salário médio real.

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