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Produção industrial baiana cai em julho

Não publicado

A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, assinalou queda de 11,2% em julho de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 1,3% em junho e 0,7% em maio. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana caiu 19,2%, quinta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. A variação acumulada entre janeiro e julho de 2016 registrou queda de 3,1% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade registrou taxa negativa de 4,7%, frente ao mesmo período anterior, queda mais intensa do que a observada em junho último (-2,8%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 19,2%, com 9 das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor Derivados de petróleo (-37,6%), pressionado, principalmente, pelo menor processamento de óleo diesel, gasolina, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e GLP. Outros resultados negativos no indicador foram registrados em Veículos (-29,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-25,7%), Indústrias extrativas (-21,8%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-60,9%), Produtos de minerais não-metálicos (-16,8%), Produtos de borracha e de material plástico (-4,1%), Bebidas (-11,0%) e Produtos químicos (-0,3%). As principais contribuições positivas vieram de Produtos alimentícios (4,6%), atribuída a maior produção de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração de óleo de soja e leite em pó; e Metalurgia (2,1%), em razão da maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Cabe mencionar também o avanço vindo de Couros, artigos para viagem e calçados (2,0%).

No período de janeiro a julho de 2016, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou taxa negativa de 3,1%. Oito dos 12 segmentos da indústria geral apresentaram resultado negativo, com destaque para Veículos, que registrou queda de 26,5%, pressionado pela menor produção de automóveis e de painéis automotivos. Vale citar ainda a redução de  Indústrias extrativas (-18,9%), Derivados de petróleo (-2,1%), Produtos de minerais não-metálicos (-17,7%) e Produtos de borracha e de material plástico (-5,5%). Positivamente, Metalurgia, teve a maior influência positiva no indicador, com aumento de 22,7%, explicado, em grande medida, pela maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (3,7%), Bebidas (12,4%) e Produtos químicos (3,9%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria do estado teve retração de 4,7%, em relação ao mesmo período anterior. Nove dos 12 segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Veículos (-25,6%), Indústrias extrativas (-14,7%), Derivados de petróleo (-4,2%), Produtos minerais não metálicos (-15,2%), Produtos de borracha e de material plástico (-4,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-40,2%). Positivamente, registraram aumento na produção Metalurgia (16,3%), Produtos alimentícios (2,4%) e Bebidas (10,1%).

Comparativo regional - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 6,6%, na comparação de julho de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-21,2%), Bahia (-19,2%), Rio Grande Sul (-11,9%) e Goiás (-6,8%). Por outro lado, Pará (9,9%) e Mato Grosso (3,1%) obtiveram resultados positivos nesse mês.

Assim como a média nacional registrou taxa negativa de 8,7% no período de janeiro a julho de 2016, 12 dos 14 locais pesquisados também apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas no Espírito Santo (-22,4%), Pernambuco (-15,7%) e Amazonas (-15,0%). Já Pará (10,2%) e Mato Grosso (9,9%) registraram avanços. A Bahia ocupou o 12º resultado negativo no período.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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