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Produção industrial baiana recuou 1,0% em junho

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A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, assinalou queda de 1,0% em junho de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 0,7% em maio e 2,4% em abril. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana caiu 6,7%, quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. A variação acumulada entre janeiro e junho de 2016 registrou taxa nula em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade registrou taxa negativa de 2,8%, frente ao mesmo período anterior, queda mais intensa do que a observada em maio último (-2,0%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).


No primeiro semestre de 2016, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana apresentou estabilidade. Seis dos 12 segmentos da indústria geral apresentaram resultado positivo, com destaque para Metalurgia que teve aumento de 26,8%, explicado, em grande medida, pela maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e Derivados de petróleo (5,9%), pela maior fabricação de óleo diesel e gasolina automotiva. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos químicos (4,7%), Celulose, papel e produtos de papel (4,6%), Produtos alimentícios (3,5%) e Bebidas (16,2%). Negativamente, Veículos (-25,9%) exerceu a principal influência negativa, pressionado pela menor produção de automóveis e de painéis automotivos. Vale citar ainda a redução de Indústrias extrativas (-18,5%), Produtos de minerais não-metálicos (-17,9%) e Produtos de borracha e de material plástico (-5,7%).


No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria do estado teve retração de 2,8%, em relação ao mesmo período anterior. Oito dos 12 segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Veículos (-20,5%), Indústrias extrativas (-13,8%) e Produtos minerais não metálicos (-14,3%), Produtos de borracha e de material plástico (-3,4%), Derivados de petróleo (-0,9%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-40,2%). Positivamente, registraram aumento na produção Metalurgia (15,2%), Celulose, papel e produtos de papel (3,1%), Produtos alimentícios (1,6%) e Bebidas (11,0%).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 6,7%, com 6 das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor Derivados de petróleo (-22,4%), pressionado, principalmente, pelo menor processamento de óleos combustíveis, óleo diesel, naftas para petroquímica, gasolina e parafina. Outros resultados negativos no indicador foram registrados em Veículos (-16,8%), Indústrias extrativas (-26,1%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,5%), Produtos de minerais não-metálicos (-12,1%) e Produtos de borracha e de material plástico (-4,4%). As principais contribuições positivas vieram de Metalurgia (23,8%), em razão da maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ouro; Produtos químicos (6,4%), atribuída a maior produção de amoníaco, ureia, polietileno linear e policloreto de vinila (PVC). Cabe mencionar também os avanços vindos de Produtos alimentícios (10,1%), Couros, artigos para viagem e calçados (20,2%), Celulose, papel e produtos de papel (7,2%) e Bebidas (18,2%).

 

COMPARATIVO REGIONAL - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 6,0%, na comparação de junho de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 10 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-27,9%), Amazonas (-8,5%), Pernambuco (-7,5%) e Bahia (-6,7%). Por outro lado, Pará (14,7%), Mato Grosso (12,2%), Rio Grande Sul (3,3%) e Santa Catarina (0,6%) obtiveram resultados positivos nesse mês.

Assim como a média nacional registrou taxa negativa de 9,1% no primeiro semestre de 2016, 11 dos 14 locais pesquisados também apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas no Espírito Santo (-22,6%), Pernambuco (-17,6%) e Amazonas (-16,8%). Já Mato Grosso (11,9%) e Pará (10,3%) registraram avanços. A Bahia apresentou estabilidade no período.

No segundo trimestre de 2016, a indústria baiana assinalou resultado positivo, revertendo o crescimento de 3,8% registrado no primeiro trimestre de 2016. Destaca-se o setor de Derivados de petróleo e biocombustíveis, que passou de 39,5% para -15,0% e o de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, que passou de 9,4% para -25,2%.

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