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Exportações registram queda em Julho

Não publicado

Após esboçar uma reação no segundo trimestre do ano, as exportações baianas voltaram a registrar queda pelo segundo mês consecutivo. Em julho, atingiram US$ 543,2 milhões com redução de 32,7% comparado a igual mês do ano passado. No acumulado do ano até julho, as exportações baianas alcançaram US$ 3,96 bilhões, um volume 8,6% inferior ao mesmo período de 2015. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Menor demanda global por commodities e a consequente queda dos preços, além da seca que vem afetando a produção agrícola do estado são os principais responsáveis pela retração das exportações.

Em julho a queda de 60% nos embarques de soja foi determinante para o resultado negativo apurado. As vendas atingiram tão somente US$ 49,6 milhões, o que representou uma redução de 72% frente a julho de 2015. Os preços comparados a julho do ano passado também recuaram 30,3%, o que influenciou exportadores a segurar negócios na perspectiva de um novo fator capaz de empurrar as cotações para cima.

As exportações de produtos manufaturados também caíram 20%, fruto do desempenho negativo do setor químico que caiu 19,8% e dos derivados de petróleo (-36,8%). O setor automotivo, entretanto, foi o destaque positivo com crescimento de 42,2%, fruto do aumento nos embarques para a Argentina e Chile, além do efeito câmbio, que tem deixado os preços do setor mais competitivos no mercado internacional.

 

IMPORTAÇÕES - As importações, embora em menor escala, também registraram redução em julho de 1,2%, alcançando US$ 803,3 milhões. Os sinais de alguma recuperação da atividade na indústria e a valorização de 20% do real em relação ao dólar no primeiro semestre contribuíram para que a queda das importações tenha sido menor que a das exportações.

Além da atividade e do câmbio, as importações também estão caindo menos por causa da baixa base de comparação, depois do tombo de 20,6% dos embarques no ano passado.

As compras do mês foram impulsionadas pelo aumento expressivo dos combustíveis em 121,8%, principalmente Nafta. Também houve aumento das importações de fertilizantes (32%) e de bens de capital (8,2%), pelo terceiro mês consecutivo, puxado essencialmente pelos investimentos da indústria eólica no estado.

Com os resultados apurados até o mês de julho, a Bahia registra um pequeno superávit de US$ 62 mil em sua balança comercial, como resultado dos saldos positivos acumulados em quatro dos sete meses de 2016. As exportações alcançaram US$ 3,96 bilhões e são 8,6% inferiores a igual período de 2015, enquanto que as importações foram de US$ 3,90 bilhões, estando por sua vez, 28,2% menores se comparadas a jan/julho do ano passado.

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